O portal IGN teve acesso a uma entrevista com o diretor de criação de The Elder Scrolls V: Skyrim, Craig Lafferty, quem concedeu mais informações sobre o mais recente RPG daBethesda e comentou sobre ascinco razões que farão os jogadores viciarem no game. Confira os detalhes ditos pelo produtor abaixo.
Você dita a história
O mundo aberto de Elder Scrolls sempre foi uma faca de dois gumes porque se parte dos jogadores se sentiam com total liberdade frente ao fato do jogo não precisar se desenvolver pelo cumprimento dos objetivos ligados diretamente à história, outros se encontravam perdidos pela ausência de checkpoints durante a narrativa, o que causava uma sensação de que não havia razão para continuar jogando os capítulos anteriores da saga. A Bethesda levou ambos os lados em consideração e fez pequenos ajustes para que Skyrim não perca a sua maior peculiariedade, que é poder jogá-lo da forma que o jogador quiser, seja trilhando a história principal ou completando as missões secundárias.
Não sei se estamos preocupados com isso”, disse Lafferty. “Nós gostaríamos que as pessoas realmente terminassem nossos jogos. Nós sabemos guiar melhor o jogador, ao conduzi-los na direção para que ele possa finalizar a narrativa. Mas nós queríamos criar esses games com mundos vastos onde você pode ir onde quiser, ser quem você quiser ser, jogar o que você quiser; portanto, se você nunca finalizar a história mas ainda está se divertindo, está ótimo. Nós já ouvimos comentários de que houve jogadores que passaram 200 a 300 horas nos nossos games sem terminar a narrativa principal.
Uma das características inseridas em Skyrim para ajudar os jogadores a continuarem no caminho principal é o feitiço “Clairvoyance” (clarividência), que apontará a indicação do próximo objetivo da trama a ser cumprido. Outro atributo interessante do game é o sistema dinâmico de classes, que fará com que o seu player mude de nível e evolua de forma mais orgânica dependendo de suas ações. Isso significará no fato de você não precisar mais ficar decidindo como gastar os pontos de experiência adquiridos e evoluir atributos do personagem ao realizar tarefas compatíveis com a personalidade dele.
Há uma porção de coisas para fazer e ver
Segundo Craig Lafferty, para terminar a história principal somente você demorará 30 horas, 150 catacumbas diferentes para explorar além de mais de 500 atividades paralelas para serem executadas no game. Além disso, as guildas dos magos, ladrões e lutadores estão de volta. Portanto, há uma quantidade de conteúdo absurda para ser conferida em Skyrim.
Os dragões são infinitos
Os dragões serão os grandes chefes de Elder Scrolls V e as batalhas contra eles serão pura adrenalina. Você invocará magias e utilizará diversos recursos para conseguir vencê-los e ganhar a alma deles (no modo mais Shang Tsung possível) e herdar o poder daquelas criaturas. No entanto, mesmo derrotando-os, você não se livrará deles tão facilmente. Eles sempre retornarão para te atacar.
Eles não são limitados, são como qualquer outra criatura do jogo, e não são previsíveis – você poderá se deparar com eles à medida em que você avança pelo mundo, mas eles não irão embora”, explica Lafferty. “Você não derrotará todos os dragões e eles não existirão mais – eles sempre vão estar presentes no game. Além disso, eles são um enfoque na história principal – é o primeiro Elder Scrolls em que os dragões estarão presentes – e você tem um vínculo de nascença com os dragões, você pode falar a língua deles. Você então imagina por que os dragões sempre voltam, por que eles são especiais e como isso se desdobrará no mundo do game?
Os dragões não serão necessariamente inimigos
Se os dragões serão somente criaturas a espalhar o mal pelo mundo de Skyrim e com a função de fazer você o churrasquinho deles ou também seus aliados de combate, a Bethesda não revela informações importantes sobre este assunto, mas Craig Lafferty deixou claro:
Nós não iremos entrar em maiores detalhes sobre isso, mas digamos que eles não estão lá só para matá-lo.
As expectativas criadas com essa declaração se resumem às possibilidades de pedir ajuda para um fogo amigo em um duelo de dragões ou até mesmo, na mais esperançosa chance, de poder utilizá-los como meio de transporte.
O mundo de Skyrim é muito mais legal que a sua rotina
O mundo de Skyrim é aproximadamente do mesmo tamanho que Cyrodiil em The Elder Scrolls IV: Oblivion, mas graças a uma melhoria brutal na engine do game, o ambiente a ser visto será muito mais bonito e detalhado, que é avistado à distância pelo jogador e cresce não só no horizonte, mas por terra firme e pelas montanhas.
Nós desenvolvemos Oblivion e Fallout 3 nos consoles da geração atual, então aprendemos um bocado sobre como aproveitar o potencial destas máquinas. Agora nós temos um novo sistema de interface, de animações, um novo renderizador, uma história esplendorosa e o próprio mundo de Skyrim, e dessa forma, todos estes ingredientes se combinam e como resultado final, temos o mundo do game como um lugar sólido em que você pode se perder.
Todas estas possibilidades serão reais em novembro, quando finalmente The Elder Scrolls V: Skyrim será lançado para Playstation 3.
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